Museu do Ipiranga no Parque da Independencia
Museu do Ipiranga no Parque da Independencia

Museu do Ipiranga no Parque da Independencia

MUSEU DO IPIRANGA NO PARQUE DA INDEPENDÊNCIA

O que tenho para contar ....

O parque foi inaugurado em 1989, às margens do córrego do Ipiranga, e, consequentemente, faz parte do patrimônio histórico-cultural brasileiro. De fato, foi aqui que, em 7 de setembro de 1822, D. Pedro I proclamou a independência do Brasil. Além disso, a área de 161.300 metros quadrados abriga diversas atrações, como o Museu do Ipiranga, o Monumento à Independência, a Casa do Grito e a Cripta Imperial. Além dessas, a área também possui um bosque e jardins franceses, os quais são inspirados no jardim de Versalhes, na França.

O PARQUE

Inauguraram o parque em 1989, às margens do córrego do Ipiranga, e ele faz parte do patrimônio histórico-cultural brasileiro. Aqui, em 7 de setembro de 1822, D. Pedro I proclamou a independência do Brasil. A área de 161.300 metros quadrados abriga o Museu do Ipiranga, o Monumento à Independência, a Casa do Grito e a Cripta Imperial. A área também possui um bosque e jardins franceses inspirados no jardim de Versalhes, na França.

O JARDIM FRANCES E SUAS FONTES

Em 1909, as autoridades abriram ao público o jardim em estilo francês, que o paisagista belga Arsenius Puttermans projetou e inspirou-se nos clássicos jardins do Palácio de Versalhes. Mais tarde, Prestes Maia criou as fontes e instalou 100 chafarizes; consequentemente, inaugurou essas fontes ao público em 1922, especialmente para as comemorações do centenário da Independência.

Adicionalmente, a linda calçada portuguesa que atravessa o parque apresenta mosaicos em pedra portuguesa. Nela, podemos observar uma figura de dragão, rodeada por motivos florais, assim como caminhos com desenhos simétricos.

O BOSQUE

Sempre que posso, caminho pelo bosque de 21.000 m², o qual é muito bem arborizado e fica localizado atrás do Museu do Ipiranga. Além disso, ele abriga 71 espécies naturais da cidade de São Paulo. Por outro lado, o bosque oferece uma pista de Cooper, aparelhos de ginástica e um playground. Além desses recursos, o espaço é muito agradável e proporciona um ambiente mais fresco, ideal para descansar, fazer caminhadas e apreciar a bonita paisagem.

MONUMENTO À INDEPENDENCIA

O monumento à independência situa-se às margens do Riacho do Ipiranga. Este impressionante monumento foi esculpido em granito por Ettore Ximenes, que também adicionou estátuas de bronze. Além disso, as autoridades inauguraram a obra em 1922.

Na lateral esquerda do monumento, podemos observar uma representação da Inconfidência Mineira; por outro lado, à direita, encontram-se os Revolucionários Pernambucanos. No topo, há uma escultura que simboliza o grito da independência.

Adiante, em sua frente, destaca-se o painel “Independência ou Morte”.

O arquiteto Manfredo Manfredi foi o responsável pelo planejamento da obra, que combina personagens greco-romanos com figuras históricas do Brasil.

Além disso, é possível visitar o subsolo, onde está a Cripta Imperial, que abriga os restos mortais de Dom Pedro I, da Imperatriz Leopoldina e de Dona Amélia de Leuchtenberg, a segunda imperatriz do Brasil. Entretanto, vale mencionar que o coração de D. Pedro I não está neste local, pois ele desejou que permanecesse na cidade do Porto, em Portugal.

A PIRA E A BANDEIRA NACIONAL

Em 1952, as autoridades acenderam a pira do Altar da Pátria, que está situada ao lado da Bandeira Nacional. Este elemento, que faz parte do Monumento da Independência, possui uma chama que nunca se apaga. Dessa forma, ela simboliza o amor eterno pela Pátria, o qual jamais se extingue. Além disso, para garantir a continuidade dessa chama, um sistema de alimentação abastece-a com gás encanado.

A CASA DO GRITO

A casa localizada dentro do Parque da Independência possui um documento mais antigo datado de 1844. Posteriormente, em 1955, as autoridades consideraram o imóvel como histórico, após uma análise técnica que identificou que a construção utilizava taipa de sopapo ou pau-a-pique.

Adicionalmente, os construtores ergueram a casa nos mesmos moldes usados em São Paulo na época da Proclamação da Independência, em 1822. Mais tarde, em 1958, ela foi transformada no Museu do Tropeiro, passando a abrigar um cenário característico daquela época.

Além disso, a Casa do Grito passou por pesquisas arqueológicas e, em 1981, foi restaurada para corrigir os excessos das intervenções anteriores. Finalmente, após uma nova restauração, a casa foi reaberta ao público em 2008.

O MUSEU

Diferente do que alguns pensam, o museu nunca serviu como moradia; na realidade, os construtores o ergueram com a intenção de marcar o local da Proclamação da Independência do Brasil. De fato, eles o inauguraram em 7 de setembro de 1895. O edifício exibe um estilo arquitetônico eclético, que é inspirado em um palácio renascentista.

Após ficar fechado para restauração por 9 anos, o museu reabriu em 7 de setembro de 2022, em comemoração ao bicentenário da independência. Apesar de todo esse tempo fechado, a reforma foi um sucesso. Assim, hoje temos um museu totalmente renovado e atualizado.

Além disso, o museu abriga um grande acervo de objetos, mobiliário e obras de arte, que foram trocados e adicionados ao longo de sua existência. Esses itens, por sua vez, contam a história do Brasil e de São Paulo.

Entre as obras expostas, uma das mais relevantes é a pintura “Independência ou Morte”, que Pedro Américo criou em 1888. De fato, consideramos essa obra a representação mais consagrada e difundida do momento da proclamação.

Adicionalmente, a grande tela mede 4 metros e 15 centímetros de altura por 7 metros e 60 centímetros de largura, o que destaca ainda mais a sua imponência.

Além disso, Pedro Américo deu o nome à obra em referência ao grito de D. Pedro I ao proclamar a Independência: “É Tempo! Independência ou Morte! Estamos separados de Portugal.” Dessa forma, a pintura captura a essência do momento histórico de forma marcante e memorável.

Enquanto caminhamos pelas salas, a estátua de mármore de Fernão Dias, esculpida por Luigi Brizzolara, chama nossa atenção, assim como a estátua de Antônio Raposo Tavares.

Na escadaria, encontramos a representação do Rio Tietê, o qual marcou o ponto de partida dos Bandeirantes para o interior do país. Além disso, no corrimão, estão dispostas ânforas de cristal contendo águas dos rios Paraná, Paranapanema, Uruguai e Amazonas. De maneira similar, as paredes exibem estátuas de Borba Gato e Anhanguera.

Além das exposições permanentes, o museu também oferece várias exposições temporárias.

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INFORMAÇÕES

Endereço: Av. Nazaré, s/n – Ipiranga, São Paulo – SP, 04263-200

Estações de metrô:  

     – Santos Imigrantes, 1,7 KM

     – Alto do Ipiranga, 2,1 km

     – Sacomã, 2,3 KM

Horários:

Parque: todos os dias das 5 às 20 hrs

Museu: De terça a domingo, das 10 às 17hrs

 

Ingresso:  Museu:  R$ 30 (inteira)

Parque: gratuito

2 comentários

  1. Maria Fernanda Carvalho da Silva Masson

    Gostei muito da maneira como mostrou o palácio em seguida os jardins e tudo o que compõe o espaço ,os lindos monumentos e a importante Casa do Grito sempre completando com explicações muito bem elaboradas.
    Maria Fernanda

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